Sinopse:
Quando tudo está contra você, é hora de fazer algo diferente. Mia Dempsey tem 17 anos, é inteligente, durona, engraçada, mas muitos a veem como uma garota problema! Péssimas notas na escola, bebida alcoólica em excesso, e, num ataque de raiva, resolve dar um soco na madrasta... Essa foi a gota d’água. Mia sabe que passou dos limites, mas nunca imaginou que seu pai tomaria medidas tão drásticas: ela é enviada para um internato distante de qualquer lugar civilizado. Agora, perdida entre dor e revolta, Mia se vê obrigada a olhar para o passado e entender por que fez escolhas tão devastadoras. Esse é o ponto de virada! Ao lado de outras garotas-problema, Mia precisa descobrir o que a estimula à autodestruição, antes que seja tarde. Para isso, terá de lidar com algo que escondeu de todos, um evento que simplesmente tentou esquecer e pode estar por trás de tudo que enfrenta agora. “Este livro pode parecer só um romance de adolescente rebelde, mas mostra, entre tantas coisas, como lidamos com os jovens e o que eles são capazes de fazer quando se sentem acuados.”
Fala aí, pessoal. Hoje eu vim falar de uma leitura bem interessante e ao mesmo tempo difícil que eu fiz esses tempos. Não Sou Uma Boa Garota, da autora Jessie Ann Foley, foi um livro recebido pela nossa parceira @faroeditorial e que eu recomendo principalmente para pais de adolescentes.
Mia tem só 17 anos e é aquela adolescente cheia de problemas, com comportamento destrutivo que já utiliza de drogas, álcool e sexo como escape. Sem saber mais o que fazer com ela, o pai e a madrasta de Mia a enviam para um internato para meninas problemáticas.
Admito que a princípio achei que a leitura não fosse fácil porque não dá pra tolerar certas coisas, mas aí você vai lendo e vai entendendo melhor o porquê de todo aquele comportamento, e principalmente, você deixa de julgar uma dor que não é sua.
Mia vai conhecer outras meninas, outros problemas, tão mais sérios e graves que os seus. E não é fácil acompanhar essas meninas. A autora aborda temas que podem ser gatilhos para algumas pessoas como depressão, abuso, automutilação, tornando a leitura pesada e extremamente reflexiva.
As conversas da Mia com a terapeuta eram as minhas partes favoritas. E como eu comentei antes, por mais que no começo você se irrite com certas coisas, é impossível você não entender o que ela passou, o que a levou a ter aquele comportamento. E você começa a torcer, não só por ela, mas pelas meninas que você vai conhecer no internato também, para que elas fiquem bem, para que elas sigam um outro caminho, melhor, sem dor e sofrimento.
Não Sou Uma Boa Garota é um livro sobre autoconhecimento, aceitação e amadurecimento que deve ser lido.
Vocês curtem livros assim?
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