Sinopse: Se em O diário de Bridget Jones os leitores já se apaixonaram pela personagem despojada e carismática, no segundo volume, Bridget Jones: No limite da razão, conheceremos seu lado ainda mais inusitado. Seja em uma prisão tailandesa ou em jantares desconfortáveis, nada é tão ruim que não possa piorar. Mas é imprescindível manter o bom humor e contar sempre com os amigos.
“Glorioso… este segundo livro é ainda melhor que o primeiro.” — San Francisco Chronicle
Já tem um tempinho que li o Diário de Bidget Jones (maio desse ano) e vocês podem conferir na resenha clicando aqui. Confesso que demorei, porque alguns lançamentos me deixaram surtadas, outras vezes eu sentia uma necessidade de ir para um caminho bem distante dos romances e/ou das leituras ditas femininas e No Limite da Razão acabou sendo passado para depois ao ponto que eu quase entrei em pânico quando vi que ainda não tinha lido! Então lá fui eu, depois de ler A Ruiva Misteriosa (outro chick lit), pegar um livro que fica no mesmo gênero, e eu sei que isso vai contra a minha auto regra de nunca repetir um gênero, mas eu sentia que se deixasse No Limite da Razão na fila, eu nunca iria ler e então eu li de uma vez!
Vem ver o que eu achei dessa leitura.
Vem ver o que eu achei dessa leitura.
No Limite da Razão começa poucas semanas após o final do livro anterior e Bridget está em plena lua de mel com Mark Darcy. Depois de tantas loucuras vividas no ano anterior, é de se esperar que ela tenha amadurecido um pouco, ter aprendido mais com a vida, certo? Pensa de novo, porque ela continua trocando os pés pelas mãos em sua vida profissional e amorosa e para ser sincera, em alguns momentos eu quase achei que ela estava mais boba que no livro anterior e no final isso acabou tirando o charme do livro para mim.
O problema na vida amorosa começa quando aparece Rebecca, uma “amiga” de quem a Bridget já não gosta muito, começa a “dar em cima” do Mark Darcy descaradamente e a Bridget não faz nada sobre isso porque ela fica presa na sua espiral de ciúme com insegurança, o que para alguém com tantos livros de autoajuda, foi quase ARGH! Mulher, se alguém vai dar em cima do meu homem, no mínimo eu vou deixar bem claro para ele que a regra da vida é, ou soma ou some, e não ficar me martirizando porque os dois parecem bonitos juntos! Resultado, toda aquela segurança que você e eu achamos que a Bridget teria quando terminamos o primeiro livro, foi para o ralo e voltamos a ler uma Bridget insegura e frágil, tomando as piores decisões possíveis!
Acha que tá pouco? Então, soma o fato dela continuar trabalhando para Richard Finch, um machista de marca maior que não faz outra coisa além de humilha-la no trabalho, enquanto ela só vai comendo os sapos sem fazer nada contra isso. Bem, ela até tenta… E essa tentativa cria a entrevista mais bizarra e cômica que você vai ler na sua vida! E nem me deixe começar a falar sobre a viagem para a Tailândia! Uma coisa é certa, se tem alguém que tem muito azar na vida, esse alguém se chama Bridget Jones!
Falando sobre o livro em si, eu gostei mais do primeiro livro do que desse, apesar de ter achado que a forma de escrever da Helen tenha sido superior nesse. Isso pode soar estranho, ela está escrevendo melhor, porém, algumas situações de No Limite da Razão ficaram um tanto quanto forçadas e tirando a beleza do livro, me arrisco a dizer que se o livro tivesse umas 100 páginas a menos, teria sido muito melhor e mesmo não sobrando nenhuma ponta solta, essa barriga na trama tirou um bolinho da avaliação geral, e junto com a Bridget voltando a ser a mesma insegura do livro anterior que fez a minha avaliação cair para bom.
Para encerrar, vou deixar uma coisa bem clara, se você gostou do primeiro livro, tem que ler o segundo, sim! Mesmo ele sendo mais “chatinho”, tem vários momentos que salvam a leitura. E mais ou menos da viagem da Tailândia para o final, o livro fica muito bom. Eu não posso marcar ele como excelente porque o começo não me agradou, mas o livro, como um todo, acaba sendo um bom livro, que os fãs de chich lit vão gostar. Para sermos bem honestos com nós mesmos, a verdade é que não vamos passar a vida vivendo só de livros espetaculares, não é mesmo? Então, sim, vale a pena ler No Limite da Razão, mesmo que seja só para passar um tempinho com a personagem tão icônica da cultura pop que é Bridget Jones.
Nome: Bridget Jones: No Limite da Razão
Série: Os Diários de Bridget Jones #2
Autora: Helen Fielding
ISBN-13: 9788584390397
ISBN-10: 8584390391
Ano: 2016
Páginas: 400
Editora: Paralela
Editora: Paralela
Sobre a autora:
Nasceu em Yorkshire, Inglaterra. Trabalhou muitos anos em Londres enquanto jornalista de imprensa escrita e televisiva, viajando para África, Índia e América Central. Escreveu três romances: "Cause Celeb" (1994), "O Diário de Bridget Jones" e "O Novo Diário de Bridget Jones". Atualmente é argumentista, trabalha a tempo inteiro nos seus romances e vive em Londres e Los Angeles.
Oi Talita, tô gostando de acompanhar as resenha de Bridget por aqui, esse segundo livro parece mesmo mais chatinho rsrs, sei que não vou curtir esse começo inseguro e ciumento dela sem que a mesma faça nada também e isso me preocupa. Mas o livro parece ter seus pontos engraçados e isso é positivo. Não sei se quero ou não ler, ainda não li o primeiro, mas tenho que ao menos ver os filmes ;) Ótima resenha.
ResponderExcluirOi Lili, eu sei que isso que vou falar soa horrível, mas tem razão, o começo é de dar nos nervos! Foi um problema de expectativa, eu esperava uma Bridget mais madura e encontrei a mesma mulher que aprendeu nada com o que passou antes.
ExcluirEm breve vou ler o último livro dela que peguei e vamos ver como ela vai estar!
Bjs
Oi Taliii... naooooo acredito que ela continua do mesmo jeito!!! Cara eu li onprimwiro livro e só e odiei... a mesma reação que tenho com os livros da Marian keys... melancia e sua turma só mostram mulheres pouco reais e totalmente caricatas. Tipo de leitura que pra mim não serve.
ResponderExcluirVocê foi super guerreira em prosseguir e conseguir achar algo de bom.
Bjs