Sinopse: Brady Hartsfield, o
diabólico Assassino do Mercedes, está há cinco anos em estado vegetativo em uma
clínica de traumatismo cerebral. Segundo os médicos, qualquer coisa perto de
uma recuperação completa é improvável. Mas sob o olhar fixo e a imobilidade,
Brady está acordado, e possui agora poderes capazes de criar o caos sem que
sequer precise deixar a cama de hospital. O detetive aposentado Bill Hodges
agora trabalha em uma agência de investigação com Holly Gibney, a mulher que
desferiu o golpe em Brady. Quando os dois são chamados a uma cena de suicídio
que tem ligação com o Massacre do Mercedes, logo se veem envolvidos no que pode
ser seu caso mais perigoso até então. Brady está de volta e, desta vez, não
planeja se vingar apenas de seus inimigos, mas atingir toda uma cidade. Em
Último turno, Stephen King leva a trilogia a uma conclusão sublime e
aterrorizante, combinando a narrativa policial de Mr. Mercedes e Achados e
perdidos com o suspense sobrenatural que é sua marca registrada.
Então, mais uma vez estou de volta e dessa vez é para falar do terceiro livro da trilogia Bill Hodges, do titio King, que a nossa parceira Suma de Letras me enviou como cortesia. Confesso que fiquei muito feliz por fechar essa trilogia com chave de ouro.
Dessa forma, para quem ainda não sabe sobre essa trilogia e gostaria de saber um pouco mais, vou deixar o link da resenha do primeiro livro, o Mr. Mercedes aqui e a resenha do segundo livro, Achados e Perdidos, aqui. Posto isto, cada livro vai contar um caso diferente em que o policial aposentando, Bill Hodges, acaba resolvendo, mas tendo como pano de fundo a presença de Brady Hartsfield, o anti-herói de sua trilogia.
Existe
uma simetria perfeita para o modo como Stephen King alinha a abertura do Último Turno com o esmagador final do Mr.
Mercedes. O primeiro livro
começou em 2009 com um assassino furioso roubando o carro do título, chegando
com tudo e atropelando sem dó a multidão. Pessoas indefesas, que estavam
desesperadas para conseguir um empreto e que não se incomodaram em enfrentar uma
fila de uma feira de trabalho, em plena madrugada em meio a uma neblina forte,
para tentar a sorte. E enquanto estavam imersos em seus próprios pensamentos e
criando centelhas de esperanças acabaram vitimas do diabólico Brady Hartsfield.
Desse modo, o terceiro livro também começa naquele dia, mas
navega de um modo diferente para o presente até um final terrivelmente
ressonante. Ele se desenrola seis anos depois que Brady matou oito e mutilou
vários na tal fila de empregos e que mais tarde, nesse livro, ele ainda teria
matado mais, com uma bomba em um show de
rock. Se não fosse por Hodges e seu peculiar companheiro, Holly Gibney. Então agora, mesmo Brady imobilizado, ele acaba se tornando ainda mais
malévolo do que aquele que poderia dirigir como um louco e quase explodir um
estádio cheio de fãs adolescentes em um show de rock. Acontece que o médico
curioso de Brady foi enchendo ele de uma droga experimental "desenvolvida em um laboratório neurológico
boliviano". E mesmo estando imobilizado,
o assassino latente aproveita essa parada excêntrica dentro de seu cérebro
danificado e começa a preparar maneiras de ameaçar certa parte vulnerável
da população. Com esse poder misterioso que lhe dá controle letal sobre os
pensamentos das vítimas, a capacidade de hipnotizar e possuir pessoas contra
sua vontade, ele continua sua carreira assassina usando
seus corpos como seus fantoches. E enquanto Brady tá todo trabalhado em ganhar o “troféu”
do vilão do ano, Hodges tenta combater
um diferente tipo de perigo. Um “visitante” frequente e desagradável em forma de câncer.
Brady Hartsfield é uma metáfora do medo que está
percorrendo as veias do mundo agora, um “vírus de terror” que não pode ser
liberado, pois pode desencadear sua destruição sobre aqueles que apenas vivem
suas vidas. A qualquer momento. A qualquer lugar. Assim, Hodges e sua equipe de
amigos e colegas devem parar Brady de cumprir esse seu sonho assassino.
Os motivos nunca importam, porque o suicídio vai contra todos os instintos humanos, e isso o torna insano.
Então é isso, coleguinhas. Último Turno além de ser um excelente
final para esta história contínua de três livros, é também uma história
fascinante de assassinato e a luta clássica do bem contra o mal. Aqui o titio
King nos deixa com uma conclusão mais
realista em termos do que pode ser considerado a vitória, e a perversidade do
que todos devemos enfrentar à medida que vivemos nossas vidas com amigos e
familiares. É um grande suspense no
gênero que o rei é mais conhecido por puxar seus leitores para um mundo cheio
de tensão enquanto nos leva a uma jornada de outra experiência mundana.
Título: Último Turno
Título Original: End of Watch
Autor: Stephen King
Série: Trilogia Bill Hodges # 3
ISBN-13: 9788556510181
ISBN-10: 8556510183
Ano: 2016
Páginas: 384
Editora: Suma de Letras
ISBN-10: 8556510183
Ano: 2016
Páginas: 384
Editora: Suma de Letras
Sobre o autor:
Stephen King é um autor de mais de cinquentas livros best-sellers no mundo inteiro. Os mais recentes incluem Revival, Mr. Mercedes, Escuridão total sem estrelas (vencedor dos prêmios Bram Stoker e British Fantasy),Doutor Sono, Joyland, Sob a redoma (que virou uma série de sucesso na TV) e Novembro de 63 (que entrou no TOP 10 dos melhores livros de 2011 na lista de New York Times Book Review e ganhou o Los Angeles Times Book Prize na categoria Terror/Thriller e o Best Hardcover Novel Award da organização International Thriller Witters). Ele mora em Bangor, no Maine, com a esposa, a escritora Tabitha King.
Comentários
Postar um comentário