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:: Resenha 324:: "Eu Sem Você", Kelly Rimmer


Sinopse: Eu sem você é um livro que nos faz sorrir, chorar e lembrar de ficar bem perto de quem amamos.
Há um ano, conheci o amor da minha vida. Para duas pessoas que não acreditavam em amor à primeira vista, até que Lilah e eu chegamos bem perto de dizer que isso aconteceu conosco.
Eu tinha um bom emprego em uma agência de publicidade e não fazia outra coisa além de trabalhar. Era incapaz de tomar decisões sobre meu futuro e minha casa inacabada e não sabia aproveitar a vida. Até conhecer Lilah.
Lilah MacDonald era uma advogada ambientalista linda e decidida – e, para minha surpresa, detestava usar sapatos. Era uma pessoa tão maravilhosa que é até difícil descrevê-la.
Nosso relacionamento não poderia ser mais improvável, mas me transformou profundamente. Comecei a enxergar as coisas de outra forma e a redescobrir antigas paixões. Lilah me ensinou a viver outra vez e a aproveitar ao máximo tudo o que a vida tem a oferecer.
Ela me proporcionou momentos incríveis, mas também manteve em segredo algo que partiu meu coração. Ainda assim, se há uma coisa que aprendi com Lilah é que o amor pode curar qualquer ferida.
Meu nome é Callum Roberts e esta é a nossa história.


   História linda, sensível e tocante....

Olá Pessoal!!
 Estou em uma fase de livros dramáticos e sentimentais, e esse livro por acaso estava esquecido na minha estante, ganhei de presente, mas não sei porque não dei atenção a ele, estava dando uma faxina em meus livros e o encontrei ali, com essa capa linda e essa sinopse encantadora. Comecei a ler na hora...

  Callum conhece Lilah, certo dia na balsa de volta para casa, e ele acha estranhíssimo o fato daquela lindíssima estranha estar descalça e com os pés imundos. Quando ele questiona a ela o por que do fato, eles acabam iniciando uma discussão que termina em um jantar e eles dormindo juntos. E Callum tem certeza de uma coisa, se apaixonou a primeira vista por ela. E Lilah tem uma certeza: não pode se apaixonar por Callum.

"— E se eu lhe mostrasse meu lugar preferido? Existem lugares em Manly Wharf que não se incomodam com o fato de eu ser uma hippie sujinha. — Você sempre anda descalça por aí para saber disso? Perguntei — A vida é muito curta para ficar desconfortável. Se meus pés doem, eu tiro os sapatos. Se meu coque incomoda, eu o solto. O que me lembra..."

  Lilah é uma advogada ambientalista, vegana, tem espirito livre, já viajou o mundo e odeia sapatos. Callum trabalha com marketing, é metrossexual, ama uma bela carne vermelha e nunca fez nada por ele mesmo em sua vida, até mesmo sua casa ele não conseguiu terminar uma reforma nela. Callum vive para o trabalho, há anos não vê os irmãos e não tem propósitos para sua vida, além de ganhar dinheiro e manter o cabelo em ordem, e Lilah vive cada dia como se fosse o último, não se importa com que vão falar dela, briga pela vida de sapos e árvores, não liga para seus pés imundos e não se deixa abater por nada.

  É um romance tão improvável, mas tão lindo e de uma profundidade imensa... eles tentam se afastar, mas a atração e o amor que ambos sentem os fazem sempre retornar, e não conseguem ficar muito tempo separados. E o que o Callum vai aprender com a Lilah, vai tornar a estória incrível, o que de certa forma nos afeta também. Ele com certeza, se tornou outra pessoa depois que a conheceu.

"O que Callum tinha que me deixava tão fascinada? Ele era exatamente o tipo de cara de quem eu fugia como o diabo foge da cruz. O corte de cabelo dele é mais chique do que o meu, para começar, com seus cachos soltos no topo da cabeça e a parte de trás e as laterais perfeitamente curtas. Além disso tenho certeza absoluta de que havia pomada naqueles cachos. Pomada. Puta merda, nem eu uso pomada. E será que o peito dele era liso de verdade ou ele depilava?"

  A sinopse e a própria capa já fala tudo que eu poderia colocar em uma resenha. Esse livro tocou tão fundo na minha alma, os protagonistas são maduros, sabem o que querem de suas vidas, ainda é abordado um tema muito interessante, que pouco se houve falar. Os capítulos são alternados entre Callun e o diário que Lilah escreve.

 "Então me ocorreu, tarde demais, que talvez essas pessoas ecologicamente corretas não gostassem de flores cortadas. Olhei para ela, que se aproximava rapidamente, e depois para o buquê na minha mão e pensei em jogá-lo na lata de lixo bem na minha frente."

 Ah, ele nos dá uma lição muito significativa, que nos faz repensar nossas vidas, que é a de aproveitarmos tudo enquanto pudermos. Se ficarmos trancafiados em escritórios ou nossas casas, não teremos feito nada da vida e ficaremos estagnados e parados no nosso mundinho. Tenha sonhos e realize todos eles. Viaje, curta sua família e amigos, encontre o amor da sua vida. Temos que fazer valer nosso tempo na Terra. Carpe Diem!

—Há algo verdadeiramente bonito em ter um lugar para chamar de lar —concordou Lilah — Mas precisa ser uma base para a qual você possa retornar, em vez de ser uma âncora. Navios só usam suas âncoras entre uma jornada e outra, certo? — Não dá para estar sempre em uma jornada. — Claro que dá — murmurou Lilah — A vida é uma jornada. Você não precisa viajar, mas precisa sempre ir de um lugar para outro, senão vai estagnar." 

  Leia com uma caixa de lenços. Vai precisar. ;*

Título: Eu Sem Você
Autora: Kelly rimmer
ISBN-13:  9788580415759
ISBN-10: 8580415756
Ano: 2016 
Páginas: 304
Editora: Arqueiro
Compre aqui: AmazonSaraivaSkoob
Classificação: 





Sobre a autora:

Kelly Rimmer viu a si mesma como escritora, mas de alguma forma acabou trabalhando na área de tecnologia da informação. Uma madrugada, depois de muitos elogios doa amigos - e talvez algumas taças de vinho -  ela  finalmente decidiu apresentar seus textos a um editor. Meses depois, Eu Sem Você foi publicado. Eleito um dos melhores livros de 2015 em sua categoria pela Amazon do Reino Unido, Já teve os direitos de tradução vendidos para onze países.

Comentários

  1. Oi Mariana, o aviso de ler com uma caixa de lenços já me diz que tenho que escolher o momento certo pra ler, pois parece ser uma história bem emotiva e imagino que tenha sido uma delicia pra ti pegar um livro ao fazer uma faxina e ele se mostrar extremamente tocante <3
    A capa é linda, o fato dela odiar sapatos me faz pensar em muitos lugares onde não se deve andar sem, mas tudo bem.... rsrs, e o protagonista parece ser encantador, a mensagem se aprender a viver a vida e os sonhos é bem legal e importante e a resenha tá linda, surgindo a oportunidade quero sim ler ;)

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  2. Já quero super ler esse livro.
    Desde quando lançou eu fiquei com vontade!
    Adoro drama e eu já quero chorar litros!
    Beijos

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  3. Oi Mariana!
    Gostei bastante da sua resenha e fiquei empolgada para ler esse livro. Gosto de livros que fazem chorar, e que nos fazem refletir sobre a vida. Obrigada pela dica, com certeza vou ler.

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  4. Olá Mari!!!
    Adorei a resenha!!!
    Não li nada dessa autora, mas me animei muito com a história... Não sou muito fã de drama puro, mas se mistura com romance, ai já me encanta...a capa é linda mesmo...e o sobrenome da protagonista, me deixou com fome e desejando dar uma passadinha em um lugar q amooooo kkkkkkkk
    Esse livro, já vai pra imensa lista ;-)
    Bjs :-*

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  5. Parece ser uma história bem intensa, profunda e emocionante mesmo.
    Tenho o livro aqui, mas ainda não estou preparada para ler ele. Quem sabe mais pra frente?
    Mas tenho sim uma certa curiosidade pra conhecer mais a fundo essa história. Parece ser linda.
    Beijos
    Caroline Garcia

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  6. Não gosto muito de dramas, para mim é muito cansativo. As vezes por mais legal que seja a história, por ser drama não chego ao fim. Mesmo que a resenha tenha ficado perfeita e bem explicativa, não sei se leria por enquanto.

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  7. Ah.... Eu tenho deixado esse livro de lado desde o lançamento, e não sei o real motivo....
    acho que é meu momento de fugir de leituras dramáticas ou que precisam de lencinhos ao lado, e me parece que ao fazer isso estou perdendo e muito.
    Sua resenha me deixou super curiosa, querendo saber o que Callun aprende - e ver a mudança do personagem durante a leitura...
    Beijinhos,
    Lica

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