Sinopse: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra entre vampiros e seus carrascos. Há uma irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça. Possuído por uma besta letal, Rhage é o membro mais perigoso da Irmandade da Adaga Negra. Dentro da Irmandade, Rhage é o vampiro de apetites mais vorazes. É o melhor lutador, o mais rápido a reagir, baseado em seus instintos, e o amante mais voraz, porque em seu interior arde uma feroz maldição lançada pela Virgem Escriba. Possuído por esse lado sombrio, Rhage teme constantemente que o dragão dentro de si seja liberado, convertendo-o num perigo para todos à sua volta. Mary Luce, uma sobrevivente de muitas adversidades, entra de maneira involuntária no universo dos vampiros, contando apenas com a proteção de Rhage. Concentrada em combater a sua própria maldição, potencialmente mortal, Mary não está buscando o amor e perdeu sua fé em milagres tempos atrás. Mas quando a intensa atração animal de Rhage se transforma em algo mais emocional, ele sabe que Mary precisa ser sua e de mais ninguém. E enquanto os inimigos fecham o cerco, Mary luta desesperadamente para alcançar a vida eterna com aquele que ama...
A breve opinião de uma mente em borbulhas de emoção:
E mais um “olá” das resenhas da saga da Irmandade da
Adaga Negra! ^^
Fiquei encarregada de dar a minha opinião sobre os dois
primeiros livros e, agora, chegando ao segundo, devo dizer que fico muito
contente! Esse também é um dos que me agradou bastante no início da série,
exatamente pelo que havia falado de início, na primeira resenha: todos os
personagens têm a sua personalidade definida e se tornam únicos para cada um.
É fácil fazer a sua escolha sobre quem melhor lhe agrada,
aquele que possui o comportamento que mais chama atenção, pois cada um responde
de uma maneira. Por mais que o livro tenha uma leitura simples e direta [como
sempre digo, não é exatamente do mesmo costume], é fácil se sentir envolvido
por ele, pois cada um dá um tom diferente, um complemento, a história. Todos,
tanto personagens masculinos como femininos, completam a trama ao seu modo e se
tornam indispensáveis.
Sim, posso dizer que já encontrei algumas gafes ao longo
da série, sendo algo que não me agradou muito, a partir do segundo livro, é que
a autora tende a mencionar pouco os personagens que já foram principais, dando
pouca expressividade a eles nos livros que se seguem; do mesmo modo, por vezes,
acontece de algumas informações, que pareceram importantes, serem esquecidas. Ainda
assim, é uma leitura envolvente, que faz com que sinta, essencialmente, o que
de fato aquele personagem representa no contexto geral da história.
É bom ver que a autora é bastante clara no que diz
respeito ao machismo incrustado na aristocracia vampira, a forma grosseira e
simples como pensam os personagens. Essa última característica, devo dizer,
analiso com bastante cuidado e carinho, pois, considerando que os personagens
principais são masculinos, é como se ela tornasse o enredo ESSENCIALMENTE
MASCULINO: suas atitudes, movimentações rudes e objetivas, precisão e pouca
gentileza nos pensamentos e na própria narrativa, que delimita claramente do
que aquilo se trata.
J.R. Ward coloca um abismo enorme entre as suas
narrativas e séries; é impressionante como, em séries diferentes, sequer somos
capazes de perceber que é a mesma autora. Gosto desse tipo, pois mostra toda a
sua versatilidade.
Bem, deixando de falar de uma forma generalizada sobre o
livro, que é algo que tendo a fazer muito e fiz bastante isso na primeira
resenha, gostaria de iniciar essa crítica dizendo que a história poderia ser
considerada um grande clichê no que se diz respeito ao personagem principal da
vez, Rhage, com a exceção de que o molde dado a história, assim como o seu
desfecho, faz com que essa impressão deixe de existir ou, minimamente, se torne
“ignorável”, por assim dizer.
Rhage é a essência de todo o estereótipo, aos meus olhos,
de um personagem masculino de romance: alto, lindo, sedutor, popular entre suas
“fêmeas”, forte, desprendido de dinheiro – apesar de viver rodeado do mesmo – e, como
todo bom personagem-clichê, carrega algo de essencialmente medonho e destruidor
em sua vida.
A grosso modo pode parecer algo ridículo, um romance como
qualquer um outro, porém esse personagem carrega algo em si que é fruto de sua própria
culpa: orgulho. Ainda que possa ser considerado um dos personagens mais genuínos
no que diz respeito a sua lealdade, sua capacidade e generosidade para com os
companheiros que lutam ao seu lado, assim como sua espécie, também possui seu
grande defeito com base na sua pouca capacidade de humildade com relação a si
mesmo.
Uma criatura consciente de sua beleza, eventualmente,
pode acabar fazendo bom proveito dela e é isso, exatamente, que ele faz; alguém
desprendido de sentimentos – com exceção do amor que sente por aqueles que
considera a sua família –, que acaba fazendo bom uso de sua imagem para
conseguir um pouco do que, inconscientemente, pode desejar. É possível que todo
o seu orgulho, na verdade, girasse em torno de uma grande mentira, de uma
insegurança, considerando a essência ruim que carrega dentro de si.
Para aqueles que não sabem, que não chegaram a ler o
primeiro livro, a raça vampírica é regida por uma criatura etérea, não necessariamente
com corpo e existência real, chamada Virgem Escriba, que, por assim dizer,
coordena o que é a espécie. Em suma, um ser superior, acima, até mesmo, do rei.
Essa foi a criatura que Rhage, em um momento de orgulho, permitiu-se enfrentar;
como punição, lhe foi dada uma criatura bestial que habita o seu corpo e,
quando exposta, em momentos de exacerbação, é absolutamente sem controle. O controle
não se trata, apenas, de força, mas também mentalmente.
Esses são os momentos em que seus companheiros o temem,
pois essa criatura que surge é capaz de qualquer tipo de comportamento, não importando
quem estiver em seu caminho. Por definição, como é chamado, uma “besta”; a
bestialidade resume-se em instinto, raiva e mobilidade pelo meio. De tal forma,
em uma situação de perigo, a ameaça é iminente e assim a besta interpretará
tudo ao seu redor, incluindo aqueles que estão ao seu lado.
Uma punição eterna, não é, apenas, uma “punição eterna”,
mas um aprendizado constante de que a necessidade de controle, tanto físico
quanto mental, fará parte de sua vida até o dia de sua morte e é isso que acaba
sendo trabalhado ao longo do livro. Apesar de seu desprendimento, seus risos,
seu jeito descontraído, há uma constante de controle que não pode ser perdida
ou tudo ao seu redor poderá ser destruído, inclusive ele mesmo.
Como nossa segunda e adorável personagem principal, temos
Mary: uma humana simples, de beleza pouco expressiva, que, totalmente por
acaso, cruzou o caminho do nosso guerreiro.
“Oh, meu Deus, um outro clichê!”
Sim! Um outro grande clichê que é totalmente moldado nas mãos
da autora e não perde a pose com aquele romance cansativo, que parece sempre a
mesma coisa! Para mim, sinceramente, muitos romances parecem todos iguais, mas
esse me deu uma impressão bastante diferente, mostrando que o clichê não necessariamente
tem de ter a aparência de clichê!
Mary não somente é alguém que está longe dos padrões e do
mundo e Rhage, mas alguém firme, que tem objetivos, trabalho e tem um real
motivo para se manter afastada de “criaturas-problema” como ele. A forma como a
personagem é conduzida se mostra bastante interessante, pois não é um
relacionamento fácil, com entregas, com aquele amor fora de série, no qual os
personagens, que nada tem a ver um com o outro, se lançam em algo completamente
impensado. Não.
Ele se mostra menos racional, pois naturalmente é uma
criatura de difícil controle, por vezes sem compreensão dos seus próprios sentimentos,
mais confuso. Rhage É assim; a sua confiança é limitada e apenas exterior.
No caso de Mary, a confiança e determinação são reais;
ela mostra quem verdadeiramente é e coloca à prova suas convicções, no que diz
respeito a ele. Nada é impensado, nada é jogado no ar. De muitas formas, essa
personagem tem ressalvas por conta de seus próprios problemas e trabalho, e
nada disso gira em torno de um amor não correspondido ou malsucedido no
passado. A distância dessa mulher é bastante coerente, e uma atitude que muitas
pessoas com um mínimo de bom senso poderiam fazer, já que é uma situação crítica.
Apesar de seus sentimentos, ela se mostra lógica e não
puramente sentimental, emotiva e pueril. Mary consegue, muito facilmente,
quebrar Rhage com as palavras e atitudes, o que mostra, de fato, o motivo pelo
qual ele tende a se aproximar dela, por mais que não faça o seu padrão.
Não é a atração por uma jovem virgem [essa é uma outra questão
bastante interessante do livro, mas que eu deixarei completamente no ar para
que os curiosos possam conferir por si só! Hahaha], ou seus belos olhos, seu
andar adorável, sua inocência e delicadeza. Pelo contrário, de muitas maneiras,
ela se mostra uma mulher dura, apesar de com certa sutileza, em suas vitórias e
conquistas diárias. Ela mostra que a mulher desejada, essencialmente, não é
aquela que se mostra pueril, inocente, sem erros, mas firme, capaz de lidar com
as dores do dia a dia e a necessidade de matar um leão a cada momento necessário
da vida.
Muito por esse motivo vejo que esse casal foi bem bolado,
estruturado e desenvolvido, apesar de, olhando de fora, não passe de mais uma
história clichê. A leitura se mostra bastante cativante e a graça toda é ver
que, mesmo com um enredo que tem tudo para ser extremamente maçante, é
interessante do começo ao fim.
CLARO que, apesar de toda a história que gira ao redor da
série, todos os conflitos dos personagens que aparecem, o cerne de tudo é, com
certeza, a trama romântica, que, apesar de ser muito sutil, colabora
imensamente para tudo o que acontece antes, durante e nos próximos livros.
Apesar de gafes que, com certeza, surgem ao longo da
série, posso terminar essa resenha, e a minha interpretação da Irmandade da
Adaga Negra, ratificando que cada personagem é essencial para a trama da série,
mesmo que, muitas vezes, não apareçam muito em livros anteriores e posteriores.
Todos têm seus ganchos e, de muitas formas, desempenham papéis cruciais, ainda
que indiretamente.
Gosto muito de ver com uma leitura simples é capaz de me
envolver e me fazer sorrir, chorar e sentir raiva em cada página.
Apenas para finalizar, o encerramento desse livro marca,
definitivamente tudo o que o livro não é: clichê!
Beijos para os curiosos, que ficaram com vontade de saber
o encerramento!
Hahahaha. X3 <3
Título: Amante Eterno
Autor: J.R. Ward
ISBN-13: 9788579300844
ISBN-10: 8579300843
Ano: 2010
Páginas: 448
Editora: Universo dos Livros
Compre aqui: Submarino | Livraria da Folha
Classificação:
Sobre a autora:
J. R. Ward vive no Sul dos Estados Unidos com o seu marido incrivelmente generoso e o seu amado golden retriever. Depois de se ter formado em Direito, começou a sua vida profissional na área da saúde, em Boston, tendo passado muitos anos como chefe de equipe de um dos centros clínicos do país. A escrita foi sempre a sua paixão, e a sua ideia de Céu é um dia inteiro com mais nada além do seu computador, o seu cão, e a caneca de café.
Menina, estou lendo esta série no passo da tartaruga com sono. Gostei muito do livro do Rhage - ele e a Besta são extremamente cativantes e prendem a nossa atenção. Agora preciso ler os próximos! Abraços!
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirTenho muita curiosidade com essa série, não peguei ainda porque preciso vencer minha incrível resistência a história de casais, mas o mundo onde as histórias acontecem me encanta muito. É só essa coisa de casal que me afasta
Oi Bell!
ResponderExcluirAinda não li nenhum livro da série pq acho ela meio longa e acabo perdendo a paciência haha
Mas adorei sua resenha. Você mostrou bem como são personagens e como eles possuem uma personalidade forte. Adoro isso quando leio um livro.
Fiquei bastante curiosa quando a Virgem Escriba e isso me parece um mito bem criado pela autora.
Quando tiver oportunidade, acho que lerei.
Bj
Oi, Bell, tudo bem?
ResponderExcluirMenina, tenho esse livro e mais da metade dessa série na estante há anos, as ainda não criei vergonha na cara para ler.
Sempre leio resenhas super positivas sobre os livros dessa série, por isso aind atenho bastante curiosidade em relação a eles. Quem sabe eu resolva começar a ler logo, né?!
Gostei do fato de os personagens terem personalidades bem definidas e diferentes entre si, assim cada livro não fica repetindo o anterior, né?!
E, realmente... segundo as características apresentadas na resenha, o protagonista deve ser a encarnação de todos os esteriótipos rs
Fico feliz com o fato de que, apesar d etantos clichês envoolvendo o casal protagonista, a autora tenha sabido levar a história de um jeito cativante.
Parabéns pela resenha!
Beijos,
Amanda
http://www.confissoesfemininas.com/
Hello!
ResponderExcluirAmoooo demais essa série de Vampiros!!!
Mary e Rhage sao um dos casais que eu mais amoooo nesse universo literario.
Esse livro me tirou o sono, enquanto nao terminei, eu nao sosseguei ahhahaa.
Otima resenha, deu vontade de ler de novo.
Beijos.
Livros e Sushi • Facebook • Instagram • Twitter
Olá,
ResponderExcluirJá faz um tempo que quero iniciar a leitura da série, mas acabo sempre adiando por conta dos infindáveis volumes que apresenta rsrs
Fiquei mega curiosa para saber quais gafes são essas que já encontrou e que informações importantes foram esquecidas já entre esses dois primeiros volumes rsrs
A premissa é bem interessante e fico feliz em saber que é fácil escolher os personagens preferidos pelo fato de serem bem marcantes e únicos.
LEITURA DESCONTROLADA
Oiii!
ResponderExcluirEu ainda não comecei essa série, aliás estou colocando minha vida em ordem há algum tempinho e percebo a cada dia que falta muuuuuito pra isso dar certo hahahah. Eu não sou a maior fã do genero, mas essa série tem taaantos fãs que eu fico muito curiosa para conhecer a escrita da autora. Gostei muito da sua resenha!
Beijinhos,
Oi, Bell
ResponderExcluirApesar de clichês e outras coisas, têm histórias que nos conquistam mesmo, né, assim como alguns personagens. Fico feliz que tenha achado tantos pontos positivos no livro.
Eu, particularmente, não tenho vontade de ler a série, mas é uma ótima dica para quem já curte esse estilo. Ótima resenha.
Ola Bel lindona, li o primeiro livro e amei, quero continuar e ler todos, eu amo um bom clichê ainda mais sendo dessa série maravilhosa, gostei muito da escrita da autora e estou curiosa para conhecer o protagonista tão intenso e amaldiçoado. beijos
ResponderExcluirJoyce
Livros Encantos
Oie!
ResponderExcluirEssa série é ótima!
Adoro cada um dos volumes, e sempre me surpreendo com cada história que é publicada.
Eu ainda tenho alguns ler e ficar com a leitura em dia dessa série.
Bjks!
Histórias sem Fim
Olá. Gostei, a série parece ser muito boa. Pretendo ler!
ResponderExcluirOlá, tudo bem? Estou doida para começar essa série mas estou esperando comprar o terceiro para iniciar. Ela tem todos os elementos que amo em um livro: suspense, sobrenatural e erótico. JÁ QUERO. Adorei a sua resenha e ela só me deixou com mais vontade ainda!
ResponderExcluirBeijos,
diariasleituras.blogspot.com
Hi baby, tudo bem? estou meio saturada de livros sobre vampiros e criaturas sobrenaturais (até disse isso na minha resenha que será comentada por vocês) mas sempre abro uma exceção para algo que seja bem interessante, como fiz e como me senti interessada em fazer com esse livro, parece ser bem elaborado e cheio de emoções! lerei!
ResponderExcluirLilian Valentim
http://speakcinema.blogspot.com.br/
beijinhos
Acredito que eu sou uma pessoa suspeita para falar sobre esse livro e por incrível que pareça, vocês sabem muito bem disso.
ResponderExcluirGostei da sua opnião sobre ele e do seu breve relato sobre a história. Deu até vontade de reler o Rhage mais uma vez