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:: Resenha 114 :: Legend, Marie Lu

Sinopse: A Verdade Se Tornará Lenda - Ambientado na cidade de Los Angeles em 2130 D.C., na atual República da América, conta a história de um rapaz – o criminoso mais procurado do país – e de uma jovem – a pupila mais promissora da República –, cujos caminhos se cruzam quando o irmão desta é assassinado e a ela cabe a tarefa de capturar o responsável pelo crime. No entanto, a verdade que os dois desvendarão se tornará uma lenda. O que outrora foi o oeste dos Estados Unidos é agora o lar da República, uma nação eternamente em guerra com seus vizinhos. Nascida em uma família de elite em um dos mais ricos setores da República, June é uma garota prodígio de 15 anos que está sendo preparada para o sucesso nos mais altos círculos militares da República. Nascido nas favelas, Day, de 15 anos, é o criminoso mais procurado do país; porém, suas motivações parecem não ser tão mal-intencionadas assim. De mundos diferentes, June e Day não têm motivos para se cruzarem – até o dia em que o irmão de June, Metias, é assassinado e Day se torna o principal suspeito. Preso num grande jogo de gato e rato, Day luta pela sobrevivência da sua família, enquanto June procura vingar a morte de Metias. Mas, em uma chocante reviravolta, os dois descobrem a verdade sobre o que realmente os uniu e sobre até onde seu país irá para manter seus segredos.
Vamos falar um pouquinho sobre distopia? Eu tenho um compadre maravilhoso que tem a mania de me dar livros de presente. Isso não é legal?! O mais melhor de bom(sic), ainda é que ele adora me dar sempre o segundo livro das séries... Isso mesmo, gente. Sempre o livro do meio! Não to reclamando não, porque de cavalo dado não se olha os dentes, mas isso me obriga a comprar mais livros, porque afinal, não se pode começar uma série pelo meio, né? Nem ficar sem o final... Logo, o fato de eu sempre estar comprando livros é tudo culpa dele!!! Tudo não, vai... Uns 40% de culpa! Huahuahuahua! Ganhei o Prodige, que é o segundo livro da trilogia Legend, comprei Legend e agora estou aqui, falando um pouquinho pra vocês sobre essa distopia.


Estamos num futuro onde Los Angeles, Califórnia, faz parte da República da América. Onde todas as crianças ao completar dez anos, são obrigadas a fazerem um teste onde, dependendo de sua pontuação, seu destino será traçado.

De acordo com o Livro:

“Quem tirar entre 1.450 e 1.499 pontos você vai ter acesso instantâneo a seis anos de ensino médio e depois a quatro anos nas melhores universidades da República: Drake, Stanford e Brenan. Depois o Congresso o contrata e você ganha uma fortuna. Em seguida, você vai ter muita alegria e felicidade. Pelo menos, de acordo com a República.
Se você consegue uma boa marcação, entre 1.250 e 1.449 pontos, frequenta o ensino médio, e em seguida o enviam para uma faculdade. Nada mal.
Se você só consegue marcar entre 1.000 e 1.249 pontos, o Congresso o impede de frequentar o ensino médio, e você passa a fazer parte dos pobres, você é reprovado.”

Day tem quinze anos e é um procurado da República. Aos dez anos, não atingiu a pontuação necessária e agora encontra-se nas ruas com sua parceira Tess de treze anos. Juntos, fazem furtos para conseguir custear seu alimento, ajudar a família de Day e o que sobra, geralmente, eles dão ajudando outras pessoas.

“Os cartazes sempre trazem fotos diferentes com minha ficha. Certa vez era a de um menino de óculos, com a cabeça cheia de grossos cachos cor de cobre. Em outra vez, a foto era de um garoto de olhos negros e carequinha. Às vezes sou negro, às vezes, branco, outras vezes pardo, moreno, amarelo ou vermelho, ou qualquer outra coisa que lhes venham a cabeça.
Em outras palavras: a República não tem ideia da minha aparência. Parece que eles não sabem quase nada sobre mim, exceto que sou jovem e que, quando verificam minhas impressões digitais, não encontram no seu banco de dados nenhuma que corresponda. É por isso que me odeiam, porque não sou o criminoso mais perigoso do país, e sim o mais procurado. Eu faço com que eles pareçam ineficientes, pois não conseguem me capturar.”  - Day.

June tem quinze anos e é o prodígio da República. Tirou a pontuação máxima na prova e tem um futuro brilhante pela frente. Vive com seu irmão Metias, um dos Capitães da República,  ao qual venera, pois seus pais morreram em sua primeira infância.

“Aceno afirmativamente com a cabeça, porque é isso que ela quer que eu faça, mas a sra. Whitaker está enganada. Eu não apenas me acho inteligente. Sou a única pessoa em toda a República que alcançou a pontuação máxima de 1500 na Prova. Designaram-me para cá, para a melhor universidade do país, aos doze anos, quatro anos antes do habitual. Eu ainda pulei meu segundo ano de faculdade. Há três anos recebo as notas máximas da Universidade de Drake. Eu sou inteligente. Tenho o que a República define como bons genes. Meus professores sempre dizem que genes melhores são a base dos melhores soldados, dos que trazem maiores oportunidades de vitória contra as Colônias. Acho que meus exercícios vespertinos não estão me ensinando o suficiente sobre como escalar a lateral de um edifício de dezenove andares com uma arma XM-621 presa por uma correia às minhas costas. Foi autoaperfeiçoamento, pelo bem do meu país.” - June

Dois mundos diferentes que se colidem quando Day decide invadir um hospital a procura de remédios para seu irmão mais novo que se encontra com a Praga, doença que assola as áreas pobres da Republica. Na escapada dessa invasão mal sucedida, Day se vê encurralado e acaba atingindo Metias com uma facada. June é informada da morte de seu irmão e a partir desse momento, se vê impelida a encontrar Day e entrega-lo a justiça da República. Day precisa pagar pelo que fez.

June se disfarça e vai atrás de Day pelas áreas pobres, até que por acidente o encontra, mesmo sem saber que esse rapaz lindo é o algoz de seu irmão. E é nesse momento que podemos ver como riqueza e pobreza, amor e ódio, esperança e decepção, verdades e mentiras podem caminhar tão juntos divididos apenas por uma tênue e quase invisível linha.

O livro é bem dinâmico. Cada capitulo é centrado em um dos dois fazendo a leitura ser assim dinâmica e sem te deixar cansado. Não tem muita enrolação como a maioria dos livros em série tem. O livro é bem compacto em suas 253 páginas. Achei uma leitura bem agradável, ainda mais que estava numa vibe de ler terror com mais de 400 paginas.

Tá aí uma trilogia que vou dar continuidade para descobrir que tantos segredos essa República pode ter e qual será o final desse casal tão jovem, essa junção da inteligência das melhores faculdades com a esperteza que as ruas podem trazer.

Título: Legend
Série: Legend #1
Autora: Marie Lu
ISBN-13: 9788579802058
ISBN-10: 8579802059
Ano: 2014 
Páginas: 256
Editora: Rocco
Compre aqui: Amazon, Saraiva
Classificação: 

Comentários

  1. Eu já tinha visto a capa desse livro mas não dei muita atenção, são tantos livros de distopia iguais. Mas gostei dessa história, estou muito curioso para saber como June vai agir.
    Boa indicação Ana!

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    1. Então, vamos descobrir juntos, porque estou mega curiosa também, Thiago!

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  2. Legend me interessava bastante por suas capas, e também por ser uma distopia, mas a premissa em si não me agradava. Com a resenha mais detalhada, pude perceber que a história desenvolve-se de uma forma bem agradável, nos mostrando lições e cenas inovadoras ao mesmo tempo. O ponto mais forte do livro, para mim, é a expressão dos prós e contras de cada personagem pela autora.

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    1. Bom né Ycaro?! gosto de livro assim, que não dá nada no inicio, mas surpreende depois!

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  3. Gosto muito de distopias e essa me interessou,pois quero muito conhecer a história de Day (o criminoso mais procurado) e June (a garota prodígio),que lendo a sinopse percebi um ´´cheirinho de romance`` no ar. Eles acabam se encontrando devido a morte de Metias irmão de June a qual Day é o principal suspeito Gosto muito de leituras recheadas de ação e parece que isso não faltou na narrativa de Marie Lu.Amei saber que o romance foi envolvente e em nenhum momento a autora não deixou ofuscar a mensagem que queria passar,ou uma crítica social.Amei saber que é real e inteligente e ter passado muitas emoções!

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    1. depois dessa, só preciso dizer que leia logo esse livro né dona Bruna?! huahuahua! beiju!!!!!

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    2. Quero muito ter a oportunidade de ler esse e os outros livros. Li opiniões muito positivas sobre Legend, inclusive que era melhor que Divergente (o que eu amoooo) e outras distopias. O ruim é que apesar de terem características diferentes, o foco delas são iguais, o que nos faz ter essa sensação de que "da tudo na mesma". Estou com um pézinho atrás, mas vamos ver ne?!
      xx owamandab@hotmail.com

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  4. Tenho um amigo que praticamente me bate por eu não ter começado a ler a saga.a uhasuahsuha
    Ele iria me emprestar logo assim que terminei Jogos Vorazes. Mas eu tava meio de ressaca literária, e precisava de algo pra descontrair.
    Acabei não pegando. :/

    http://caixasdsapato.blogspot.com.br/

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