Sinopse: Por um toque de ouro, o
primeiro volume de Trindade Leprechaun, série inspirada pelas lendas irlandesas
cuja trama tem início no St. Patrick’s Day, o mais importante e celebrado
feriado do país.Emily O´Connell nunca imaginou
que pudesse ter um toque de ouro. Herdeira de uma das marcas mais luxuosas de
sapatos e bolsas haute couture do mundo, sorte e glamour praticamente correm no
sangue de sua família. Um dia, porém, Emily percebe que sua sorte talvez seja
muito maior do que imagina. Na manhã seguinte ao feriado de St. Patrick, após
ganhar milhões em uma noite de jogatina, a garota se vê vítima de uma tentativa
de estupro. O que a tira das estatísticas policiais, no entanto, é a forma como
ela consegue se livrar quase magicamente do perigo. Tudo se complica quando
Emily conhece o misterioso e encantador Aaron Locky. Afinal, que segredos ele
esconde por trás de seus cabelos compridos e de sua risada irônica? De algum
modo, Aaron exerce sobre ela uma atração irresistível, como se uma aura de
poder os cercasse e os unisse. Ele tem muito a ensinar a Emily, mas, entre
todas as coisas, ela nunca imaginaria que poderia estar envolvida com uma
tradição secular lendária.
Bem, eu ganhei esse livro há pouco tempo e deixei ele lá na minha lista
infinita de “vou ler”. Como neste final de semana estava querendo uma leitura rápida,
de um dia, peguei e joguei pra rolo.
Esse livro é o primeiro de uma trilogia (que não continuarei lendo,
que fique claro) sobre a mitológica história dos Leprechauns.
Nesse livro, ambientado na Irlanda, uma princesinha rica, estilo Paris
Hilton, vive sua vida regada a dinheiro, bebidas, baladas e sorte. Muita sorte! Sua família tem um império, do qual se levantaram praticamente do nada
e Emily, consegue sempre tudo o que quer.
Em uma festa em comemoração ao dia de St. Patrick, Emily acaba ganhando
uma bolada significativa na mesa de Pocker e para comemorar, se esbalda em
bebida e música, ao lado de seu amigo e fiel escudeiro, Darren.
Em algum momento dessa festa, Emily se vê sendo imprensada na parede
por um rapaz ao qual chama de “barbicha”, e o mesmo a segura de forma agressiva
e arranca sua calcinha. É um estupro. Emily se desespera, mesmo morta de bêbada e no momento em que ela grita
um “NÃO!”, o barbicha voa e se encontra arremessado ao outro lado da parede.
Emily fica intrigada, mas deixa passar, afinal estava bêbada. Pode ter
sido coisa de sua imaginação. Alguns dias se passam e ela vai ao casamento de uma amiga e conhece
Aaron. Aaron é um britânico que a trata de modo grosseiro e não está nem aí
pra ela. Emily de cara o acha arrogante. Mas mesmo assim, não consegue tirar
aquele homem lindo, charmoso e gostoso de sua cabeça.
E é nesse dia que sua sorte começa a mudar, quem sabe, para sempre?! O engraçado desse livro é que Emily encontra um semelhante. Aaron tem
as mesmas características de Emily. Emily é uma personagem tão chata, que eu fiz uma listinha das
qualidades dela...
Emily é: mimada, fútil, se acha melhor que os outros, quer sempre ser o
centro das atenções, vazia, irresponsável, inconsequente, egoísta, não se
importa com o sentimento dos outros, esnobe e burra.
E o Aaron é bem parecido. Só não é burro. Isso ele não é nem um pouco!
Pra vocês terem noção, eu sempre coloco alguns trechos do livro. Mas dessa
vez eu resolvi colocar só um, mas esse um vai dar a ideia do que eu estou
querendo dizer...
“O professor , porém, chamou-a de lado:
– A senhorita pretende voltar amanhã?
Emily se viu pega de surpresa.
– Não gosto de pensar no amanhã. Prefiro sempre viver o momento, mas acredito que sim, professor.
– Você é uma das melhores atrizes desta turma, srta. O”Connell. Um verdadeiro talento. Adoraria coloca-la no papel principal para a apresentação de final de semestre, mas, se continuar faltando desse jeito, não poderei decidir a seu favor.
Emily sentiu-se lisonjeada com o convite, mas estava acostumada demais com elogios e não soube expressar seu interesse de modo apropriado.
– Se o senhor concorda que sou a melhor desta turma, então por que não? Não é mais fácil me dar o texto e eu apenas aparecer?
Seu tom arrogante tocou em algum ponto do professor. Ela notou o espasmo subindo pela coluna dele e o punho sendo fechado.
– A senhorita realmente acha que esta instituição é uma piada? Que por causa do seu sobrenome vai passar na frente de pessoas realmente interessadas? Seu comportamento me revolta, srta. O’Connell! Estou profundamente decepcionado. Se este curso não lhe interessa de verdade, você está apenas ocupando a vaga de alguém.
A explosão do mestre a deixou constrangida, mas Emily não quis demonstrar fraqueza. Precisava preservar sua reputação.
– Já mostrei a minha paixão pela arte neste tablado, senhor! Não teria entrado neste curso se não fosse por isso. Todos sabem que não preciso de formação para ter um futuro, mas mesmo assim estou aqui. Isso deveria dizer alguma coisa sobre o meu interesse.
– Isso me diz que continua se apoiando de mais em seu sobrenome – bufou ele. –Se você quer ser a protagonista da peça, terá que vir para as aulas e também para os ensaios gerais fora do horário da disciplina. Vai precisar se esforçar.
–Quem vê acha que essa peça de teatro universitário poderia me dar um Oscar – ironizou a garota.
O professor se manteve em silencio. Muitas alunas como aquela haviam passado por sua sala durante seus vinte e cinco anos de ensino. Considerando um dos melhores atores de tablado da Irlanda, ser-se desrespeitado daquela maneira era cruel.
– É triste ver você desvalorizar uma arte tão sensível como essa – resmungou o homem. – Eu me decidi: a senhorita não participará mais de minhas aulas. Se não trancar a disciplina, será reprovada. Tenha uma boa vida srta. O’Connell.
Emily não soube como reagir. Esperou o professor deixar a classe e colocou de volta os óculos de sol, saindo o mais rápido possível. Por que mesmo tinha se levantado da cama? Perdera horas de sono e mais tarde ainda teria que ir a um casamento estúpido. Agora, demoraria horas se arrumando e provavelmente estaria acabada com apenas duas taças de Veuve Clicquot. Quem se casava em dia de semana? Ao menos sua amiga Aoife estaria lá e, finalmente, teria alguém com quem dividir Darren. O amigo surtaria quando descobrisse sobre a briga com o professor renomado, e ela andava cansada de seus ataques.”
Eu não sei se a intenção da autora era esse mesmo, deixar a gente com
raiva dela, ou não. Se essa era a intenção, beleza! Ela conseguiu! Emily é um
ser insuportável.
Eu achei o livro bem chato, e um dos maiores motivos foi o fato da
autora fazer questão de mostrar pra gente que ela sabe muito bem sobre o lugar
que ela está escrevendo. É muito detalhe de lugares, pontes, restaurantes,
boates, nossa, de tudo. Chegou ao cúmulo de levar uma página frente e verso só
para descrever um castelo ao qual a Emily foi pra se encontrar com o namorado. É
chato!
Outra coisa a me deixar muito confusa, foi a narrativa em terceira
pessoa. É muito confuso. Simplesmente às vezes eu não sabia sobre quem estavam
falando no momento. Complicado....
Também senti que em certos momentos a história se perdia. Perdia o
foco. Ficava dando muitas voltas para chegar no ponto principal, e aí, mais uma
vez, dispersava a minha atenção. E pra piorar tudo, no meio do livro eu já sabia o final. A história é
extremamente previsível. Acho que eu ando tendo uma maré de azar bem grande com leituras
ultimamente. Esse não é o primeiro livro que não gostei. E em menos de um mês!!
Tá aí um livro que não vou dar continuidade a leitura. Estou aceitando trocas! Huauhauhhua!
Bem, essa foi a minha opinião sobre o livro... E vocês?? Alguém aí já
leu? O que acharam??
Título: Por um toque de ouro
Autor: Carolina Munhóz
ISBN-13: 9788568263082
ISBN-10: 8568263089
Ano: 2015
Páginas: 272
Editora: Rocco
Compre aqui: Amazon
Classificação:
Minha amg me falou desse livro, ela disse que gostou muito ai entrei para ver os comentários sobre ele, e me deu um certo desânimo, mt gente falando que o livro é chato, como você msm disse. Enfim... Quem sabe um dia leio e tiro minhas próprias conclusões!
ResponderExcluirÉ Bruninha... É aquilo... Sempre será impossível agradar a gregos e troianos... mas eu acho que no caso desse livro, quase ninguém saiu "agradado"... kkkkkkk
Excluirquando ler, volta aqui pra falar o que achou pra gente!! :D
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTerceiro nome que mais escutei na minha brilhante ideia de ir para a Bienal com os meus alunos: "Carolina Munhóz, tia!"
ResponderExcluirSó perdeu para a kéfera e a Sophia Abrahão! Pior que leio todas as sinopses dela e nenhuma me chama...
Talita, nunca tinha ouvido falar dessas criaturas na minha vida... juro!! huauahua
ExcluirCara! Você quase escreveu o livro todo para nos mostra um quote que gostou. Isso é mesmo chato, a autora parece que esfrega na cara nossa que sabe muito bem do que fala. Eu sou muito dura com personagens chatos e acho que a protagonista também seria odiada por mim.
ResponderExcluirEntão Mirian, a Ana não gostou dessa leitura. O trecho foi para nos mostrar como a personagem é arrogante, chata e etc.. para que a gente entenda melhor o porque dela ter odiado a personagem.
ExcluirEntão Mirian, geralmente eu coloco uns 3 trechos diferentes de um livro pra dar uma pequena amostra pra vcs ficarem com água na boca e sentirem aquela vontade de ler. Só que esse livro foi tão intragável pra mim que coloquei uma parte que mostrava tudo! E pelo visto deu certo né?! porque você também não gostou!! huauhauh
ExcluirEsse livro foi bem complicado de ler. E como o Thiago falou no comentário dele, imagina uma menina entre 11 e 14 anos lendo isso?! Nossa... Sei lá! Tenho nem o que dizer...
Ana o melhor da sua resenha foi o comentários - "que não continuarei lendo, que fique claro". Seria interessante no final do ano fazer um top dos comentários engraçados de vocês.
ResponderExcluirSinceramente eu não entendo como essas meninas podem gostar desses tipos de livros. Eu entendo menos ainda como os pais permitem que as filhas menores de idade, leem um livro dito ser pra adolescente, que logo no inicio um homem tenta estuprar uma mulher.
Mas enfim Ana, eu não leria esse livro nem que me pagassem! rsrsr
Ótima resenha, acho até que você foi muito boa em dando um cupcake.
Beijos
huahuahuhau
ExcluirThiago, não ponha ideias na cabeça da dona Bia!
Sobre a abordagem do livro, eu não sei se ele está classificado como infanto-juvenil, mas o fato de Ela ser a escritora, já complica pq ela chama muito adolescente e o titulo não diz muito do que pode ter no conteúdo...
Hoje em dia, é muito difícil conseguir controlar o que os filhos leem. o titulo e a capa mostram uma coisa mas o que tem lá dentro, é outra completamente diferente...
Com relação a minha nota, sou boazinha... Não consigo dar zero!! huahuahuahuauha
Oie
ResponderExcluirUm dos motivos de eu querer ler o livro era principalmente por essa ambientação na Irlanda que é um país que eu gosto muito mas o excesso de informações deixou a leitura bem cansativa é uma pena,pois essa mitologia que a escritora vai usar na série e bem interessante e pouco abordada.Se surgir a oportunidade vou dar uma lida,mas se a personagem me irritar demais já abandono.
Letícia, pode ser que nos próximos livros, a coisa mude, a leitura se torne mais interessante, já vi isso acontecer em algumas trilogias que li. só que essa foi tão cansativa que não quero nem ver se vai melhorar! uhauhahuahua
ExcluirQuando ler, vem aqui contar pra gente o que achou! ;)
Não li e com certeza, não lerei depois dessa resenha. Mas fico muito feliz com uma resenha negativa. kkkkkk
ResponderExcluirQuase sempre as resenhas são positivas e os livros são adoráveis... Gosto de pensar que não existe uma puxação de saco exacerbada com as autoras. Legal!!! Se é bom, é bom, mas se não é, precisa ser dito também!!!