Sinopse: Para Abby Renard, o plano era para ser simples, se juntar a
banda de seus irmãos na última etapa da sua turnê de verão, e decidir se ela
está finalmente pronta para a ribalta, tornando-se o seu quarto membro. É claro
que ela nunca imaginou que tropeçar no ônibus de turnê errado na Rock Nation,
teria acidentalmente pousado-a na cama de Jake Slater, o notório vocalista
mulherengo da Runaway Train. Quando ele a confunde com uma de suas groupies,
Abby rapidamente esclarece que ela com certeza não está na sua cama de
propósito. Jake Slater nunca imaginou que o anjo que caiu na sua cama iria
resistir a seus encantos, no mesmo instante o deixou de joelhos. Naturalmente,
o fato de que ela parece uma menina certinha do coro poderia ser qualquer
coisa, menos o tipo dele. Então, ele está mais do que surpreso quando, depois
de apostar com Abby que ela não duraria uma semana no seu ônibus de turnê, ela está
mais do que disposta a provar que ele estava errado. Com a vida pessoal de Jake
implodindo a sua volta, ele encontra uma improvável aliada em Abby. Ele nunca
conheceu uma mulher que pudesse conversar, brincar, ou o mais importante fazer
música com ela. Quando a semana começa a chegar ao fim, nem Abby, nem Jake
estão prontos para seguir em frente. Pode uma cantora de Country querida e um
bad boy do rocknroll, de verdade, terem um futuro juntos?
Eu odeio fazer comparações, até
porque uma história nunca é igual a outra, por exemplo: Anne Rice, J.R. Ward e
Stephenie Meyer escreveram sobre vampiros e uma história não tem nada a ver com
a outra. Só que quando eu comecei a ler Música
do Coração, depois que eu entrei nessa atmosfera de shows, turnês e bandas,
foi inevitável; Kellan e os D-Bags vieram em cheio na minha cabeça. Só que o
livro de Katie Ashley não tem nem a metade da intensidade do livro de S.C.
Stephens. Por essa breve e ridícula comparação que eu sem querer fiz, o começo
da leitura foi bem arrastado e eu já estava ficando preocupada pensando: “Poxa,
o livro não está me prendendo. Cadê aquele desespero de não conseguir largar o
livro?” Mas isso passou depois que eu deixei Kellan de lado e mergulhei na
história de Jake e Abby e quando eu percebi, já tinha lido as 320 páginas.
Talvez outro motivo que tenha me
desacelerado no começo, foram os erros de revisão e digitação. Acho que a
tradução poderia ter sido melhor e a revisão deixou passar muita coisa chata
como palavras comidas, letra duplicadas e outros detalhes do tipo.
Mas mesmo assim eu gostei do
livro, não que ele seja “Ooohh, meu Deus, que livro incrível!”, não, ele não é,
mas é uma leitura fácil, rápida e até gostosinha, que me fará ler o próximo,
pois é a história de outro integrante da banda Runaway Train.
Bom, mas vamos lá!!
- Você não acha que música salva pessoas?
- Bem, eu...
- A música certa pode fazer a diferença entre vida e morte para alguém depressivo ou suicida. Música inspira e dá esperança. Ela pode expressar adoração, louvor e amor. – Lançou um olhar sagaz. – E até mesmo Deus.
Pisquei várias vezes, surpresa pela paixão em suas palavras.
- Você está certo. Música pode mudar vidas.
Katie Ashley conta a história de
Abby, que logo no começo do livro está indo se encontrar com os irmãos que
formam a Jacob’s Ladder, pois mesmo querendo ser enfermeira, talvez ela fique
no lugar de seu irmão nos vocais, pois este vai se casar e largar essa vida.
Como o Rock Nation é um dos
maiores festivais de música do país, quando ela chega, ela fica perdida com
tantos ônibus e o que acontece? Ela pede ajuda logo a um roadie que está de paquera com uma groupie que acaba levando Abby para o ônibus errado. Assim que ela
literalmente cai na cama e nos braços de Jake, ela percebe que definitivamente
aquele não é o ônibus de seus irmãos e quando isso acontece eles já estão na
estrada, longe da Jacob’s Ladder.
Abby, uma linda menina de 21
aninhos vestida com um vestidinho leve (e revelador) de verão, descobre que
está no ônibus com outros quatro marmanjos, quatro roqueiros que ela nunca viu
na vida. Ela acaba contando a cagada que aconteceu para os irmãos, ao telefone,
bem na frente dos caras da Runaway Train (Inclusive que é virgem!) e pra
mostrar a todos eles que ela sabe se virar e se cuidar, mesmo sendo a caçulinha
virgem e linda de 21 aninhos que está dentro de um ônibus com roqueiros
tarados, ela e Jake fazem uma aposta. Ele acha que a menininha não aguenta
ficar naquele ônibus cheio de homens e ela aceita, mostrando que aguenta sim,
então ela tem uma semana pra ficar com eles.
Inevitavelmente e rapidamente o
clima entre os dois vai pintando. Aliás, tudo acontece muito rapidamente nesse
livro, o que me deixou com uma sensação esquisita, pois eu acho que alguns
rolos que acontecem entre os dois, a autora podia ter elaborado mais,
desenvolvido mais. Essa rapidez com que Jake fazia umas idiotices e logo víamos
a Abby desculpando, deu uma bela de uma irritada. Porque enquanto ela esteve
com eles, o clima ia rolando, os dois até fizeram uma música juntos quando Jake
fica sabendo que sua mãe está mal por conta do câncer. Aí o tonto do Jake uma
hora está de boa com ela, vidrado fazendo música e do nada ele acha que ela é
boa demais pra ele, que aquilo não é pra ele e acha que tem ignorar ela. Oi?
Então, uma hora ele está cheio de coisa com ela, acabando com o romantismo por
conta de suas cantadas e boca suja e do nada se afasta, ignora e pra piorar a
situação, tem uma hora que o imbecil fica com Bree, uma groupie que ele se
diverte de vez em quando. Homens...
- Não me diga que a deixei sem palavras, Anjo?
- Você me deixa confusa, então não sei por que está tão surpreso – disse.
- Ótimo. Está pronta? – Ele se desencostou do balcão e parou em frente a mim outra vez. – Eu gosto de você, Anjo. Eu gosto muito de você. Foram só trinta e seis horas, mas eu gosto do que vejo e quero mais. Mas não tenho noção de como fazer isso, então vai ter que ser um pouco paciente comigo, ok?
Meu coração se agitou com o que ele disse e como disse.
- Então vamos continuar a nos conhecer melhor?
- É, acho que sim. – Ele coçou o queixo pensativo. – Acho que pessoas normais vão a encontros para se conhecerem, certo?
- Sim. Jantar e cinema.
Ele assentiu.
- Nós meio que já jantamos. Que tal um filme?
Sorri.
- Parece ótimo.
Enfim, não tem muito o que falar
ou vou acabar entregando a história. Claro que a semana passa rápido, muita
coisa acontece e a aposta chega ao fim, pois Abby tem que voltar para os irmãos
e fazer alguns shows com eles. As coisas entre ela e Jake ficam na boa, mas o
idiota sempre faz umas cagadas e olha, tem uma hora que dá vontade de entrar no
livro e encher aquele tatuado gostoso de tabefes!
Muita coisa acontece também
depois daquela primeira semana juntos, no livro tem passagem de tempo, e apesar
de Jake fazer muita burrada, parecendo mais a menininha da história do que a própria
Abby, vale você dar uma chance pra eles. Os meninos da banda são bem legais,
não tem como você não se encantar por eles, e mesmo a história podendo ter sido
melhor explorada, eu gosto desse clima musical, dessa coisa de bandas de rock e
roqueiros gostosos.
- Eu me apaixonei por você, Jake.
Por um breve instante, pareceu que ela esmagou minhas bolas outra vez. Suas palavras me atingiram com força. Após inspirar e expirar o ar algumas vezes para me acalmar, eu sorri.
- Bem, isso é bom, porque eu me apaixonei por você, pra caralho, repentina e intensamente.
Ela riu.
- Você tem jeito com as palavras.
- O que posso dizer? Você desperta meu lado romântico.
Estou muito curiosa com o segundo
livro (Batida do Coração) que é o
sobre o baterista latino, o querido AJ. Eu gostei muito dele e acho que o livro
dele tem tudo pra ser muito bom. Vi no Skoob que o 2.5 é novamente sobre
Jake e Abby. O 3 sobre o Rhys e o 3.5 é sobre Brayden e Lily (Casal fofo com
filhos mais fofos ainda!).
Título original: Music of the heart
Série: Runaway Train #1
Autora: Katie Ashley
ISBN-13: 9788561784768
ISBN-10: 8561784768
Ano: 2014
Páginas: 320
Editora: Pandorga
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Classificação:
Não conheço muito a série mas não me interesso muito não :\
ResponderExcluirE outra, não gosto de capas assim :\